O Cacique Chá, localizado na esquina da Praça Olímpio Campos com a Rua Itabaianinha, marcou gerações em Aracaju. Mais do que um simples bar e restaurante, ele foi também uma boite luxuosa e sofisticada, inaugurada em 1950 ao som da famosa Luna Orquestra. Origem e primeiros anos
O fotógrafo Artur Costa foi o primeiro proprietário. Em 1953, por motivos de saúde, ele vendeu o espaço para o empresário Manoel Felizardo Nascimento, que manteve a tradição, mas alterou o nome para Bar e Restaurante Cacique Chá. Pouco tempo depois, em 1955, o local passou a ser administrado pela Firma Amaral & Freitas.
Segundo o memorialista Murillo Melins, o Cacique Chá foi a primeira boite familiar de Aracaju, consolidando-se como o ponto de encontro da high society sergipana nas noites de sábado.
Um espaço de glamour e tradição
Os ingressos das mesas, que acomodavam quatro pessoas, eram confeccionados em cartões postais ilustrados com pontos turísticos da cidade. Além da data do evento, traziam informações sobre preços e atrações musicais.
O traje também era parte da sofisticação:
- Homens: traje passeio completo obrigatório.
- Mulheres e senhoritas: caprichavam em vestidos elegantes e sofisticados.
Esse cuidado transformava cada noite no Cacique Chá em um verdadeiro espetáculo de glamour.
Palco de grandes nomes da música
Durante sua trajetória, o espaço recebeu artistas renomados como:
- Gregório Barros, o Rei do Bolero
- Pedro Vargas, cantor mexicano
- Lucho Catita
- Roberto Inglês, pianista
- Terezinha Morango, Miss Brasil
- Nelson Gonçalves
- Ivon Cury
- Ângela Maria
- Maiza Matarazzo
Além disso, o conjunto musical formado por Zelner Ximenes, Henrique, Osvaldo, Marcelo, Antônio Teles, Paulo Emílio e Antônio animava as noites com talento e energia.






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