A Orquestra Sinfônica de Sergipe (Orsse) realiza na próxima quarta-feira, 23 , às 20h, no Teatro Tobias Barreto, mais um concerto da série Cajueiros. A apresentação será marcada pela execução de duas grandes obras do repertório coral-sinfônico: o Requiem, de Wolfgang Amadeus Mozart, e o Concerto para clarinete, cordas, harpa e piano, do compositor norte-americano Aaron Copland. A apresentação integra o calendário oficial da Orquestra, uma realização do Governo de Sergipe, por meio da Fundação de Cultura e Arte Aperipê (Funcap), com patrocínio do Banco Banese e apoio da Roriz e da fabricante francesa de instrumentos musicais Buffet Crampon. Os ingressos estão disponíveis na plataforma Sympla e nas bilheterias do Teatro, com preços populares.
O concerto contará com a participação do Coro Sinfônico da Orsse e um elenco de solistas convidados, entre eles: Irma Ferreira (soprano), Aline Araújo (mezzo-soprano), Lucas Melo (tenor) e Rodrigo Lins (barítono). A direção musical é do maestro titular Guilherme Mannis, e a preparação vocal do coro está a cargo do maestro Daniel Freire.
Na primeira parte do concerto, o clarinetista Daniel Oliveira será o solista da peça de Copland, uma obra que mescla influências da música clássica, do jazz e de ritmos brasileiros. Escrita durante uma viagem ao Rio de Janeiro, no início do século XX, a composição reflete o diálogo entre diferentes tradições musicais.
Na sequência, a Orsse e o Coro Sinfônico apresentam o Requiem de Mozart, uma das obras mais emblemáticas da música ocidental. Considerado o último trabalho do compositor, o Requiem foi iniciado em 1791, pouco antes da morte de Mozart, e carrega um forte simbolismo. Encomendada por um mecenas anônimo, a obra foi escrita por Mozart enquanto sua saúde se deteriorava. Incompleta, foi finalizada por seus discípulos, mas permanece como um de seus legados mais profundos.
De acordo com o maestro Guilherme Mannis, o público pode esperar uma noite de grandes descobertas artísticas. “Revisitarmos o Requiem depois de muitos anos, com solistas geniais, e a presença do Coro Sinfônico é um privilégio. Contar, ainda, com a presença de Daniel Oliveira, executando o Concerto de Copland, raramente interpretado no Brasil, é outra alegria enorme. Esse é um desafio e uma responsabilidade para todos nós”, afirma.
Sobre os solistas
Daniel Oliveira é clarinetista, mestre pela USP e graduado pela Universidade Estadual Paulista (Unesp), com especialização na Suécia. É chefe de naipe da Orquestra de Ópera do Theatro São Pedro (SP), diretor executivo da Revista Clarineta e atua em diversos projetos de música de câmara.
Irma Ferreira é soprano, doutoranda em Música pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Já esteve à frente de importantes orquestras como a Orquestra Radio France, a Orquestra Sinfônica da Bahia, a Orquestra Sinfônica de Sergipe, a Orquestra Jovem do Estado de São Paulo e a Orquestra Sinfônica da UFBA. Possui experiência em repertório tradicional e contemporâneo de ópera. Integra o Núcleo de Ópera da Bahia.
Aline Araújo, soprano, é professora de Canto na Universidade Federal de Sergipe (UFS), doutora pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Atua como solista em óperas, oratórios e concertos, com destaque para obras de Mozart, Bach, Puccini e Villa-Lobos.
Lucas Melo, tenor, iniciou sua trajetória em 2012. Destacou-se como solista em Carmina Burana e em óperas como Pagliacci e Cavalleria Rusticana. É premiado em diversos concursos nacionais, incluindo o Bixiga Canta (Melhor Intérprete de Canção Brasileira), Maria Callas (2º lugar), Carlos Gomes (2º lugar), Linus Lerner (1º lugar).
Rodrigo Lins, barítono, é bacharel pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Já interpretou papéis como Figaro, Conte e Sharpless, e foi solista em obras como o Requiem de Mozart e o Carmina Burana. Estudou Canto Erudito pelo Conservatório Pernambucano de Música, articipou do Festival Internacional de Música de Campina Grande e de Santa Catarina (FEMUSC).
Programação
Descrição do Evento
Descrição do evento
Requiem, de Mozart
Concerto para Clarinete, de Copland
Participação: Coro Sinfônico da Orsse
Orquestra Sinfônica de Sergipe – Série Cajueiros 2025
Teatro Tobias Barreto
Quarta-feira, 23 de julho, 20h
Ingressos: à venda nas bilheterias do Teatro Tobias Barreto, nos valores de R$10 (meia) e R$20 (inteira), via PIX (antecipado) e PIX e espécie (dia da apresentação).
Repertório e intérpretes:
Guilherme Mannis, regente
Daniel Oliveira, clarinete
Irma Ferreira, soprano
Aline Araújo, mezzosoprano
Lucas Melo, tenor
Rodrigo Lins, barítono
Coro Sinfônico da Orsse
Daniel Freire, regente
Aaron COPLAND
Concerto para Clarinete e Orquestra
Wolfgang Amadeus MOZART
Requiem, K. 626
Completo por Franz Xaver Süssmayr
Orsse realiza celebração Coral-Sinfônica no TTB, com Requiem de Mozart e Concerto de Poulenc
Apresentação trará renomados solistas ao palco do TTB, com ingressos a preços populares
Nesta próxima quarta-feira, 23 de julho, a Orquestra Sinfônica de Sergipe (Orsse) dá continuidade à sua série Cajueiros 2025, com a apresentação de duas grandes obras do repertório de concerto e a presença de solistas especiais. Em concerto no Teatro Tobias Barreto, às 20h, o grupo executará o Requiem de Mozart, com a participação do Coro Sinfônico da Orsse e solistas. Na primeira parte do programa, o destaque estará a cargo do clarinetista Daniel Oliveira, que executará o desafiador Concerto para Clarinete, Cordas, Harpa e Piano, do compositor Aaron Copland. A direção musical estará a cargo do maestro Guilherme Mannis; o Coro da Orsse tem a preparação do maestro Daniel Freire. O Requiem de Mozart contará com solistas renomados do cenário nacional, tais como Irma Ferreira – soprano, Aline Araújo – mezzo-soprano, Lucas Melo – tenor e Rodrigo Lins – barítono. Os ingressos estão disponíveis online na plataforma Sympla, e nas bilheterias do Teatro Tobias Barreto, a preços populares. A Orsse é uma realização do Governo de Sergipe, por meio da Funcap, e conta com o patrocínio do Banco Banese. O concerto conta com o apoio da Roriz e Buffet Crampon/Paris.
A última obra de Mozart – conhecido como seu mais tocante legado artístico, o Requiem consiste em uma das obras coral-sinfônicas mais importantes do compositor. A história da obra parece uma narrativa de ficção: tendo recebido uma encomenda para compor um Requiem, em 1781, de um mecenas que pretendia permanecer anônimo, Mozart empenhou-se na tarefa enquanto o seu estado de saúde se degradava. Era como se o compositor estivesse a compor uma missa destinada a homenageá-lo após a sua morte. Trabalhou de forma obsessiva, convencido de que um sombrio presságio acompanhava a composição, acabando por morrer antes de conseguir completar uma obra que, contudo, sobreviveria em toda a sua grandiosidade. Em relação ao concerto de Copland, trata-se de um belíssimo intercâmbio entre a música erudita e o jazz, com influências da música brasileira: o compositor escreveu a obra durante uma viagem ao Rio de Janeiro no início do Século XX, colhendo influências de apresentações que ouvia por ali.
Realização: Fundação de Cultura e Arte Aperipê – Governo de Sergipe
Patrocínio: Banco Banese
Apoio: Roriz e Buffet Crampon/Paris.